Ao receber o diagnóstico de lesão no ligamento cruzado anterior (LCA), muita gente se pergunta: é sempre necessário operar? Ou existem casos em que o tratamento sem cirurgia funciona?
A verdade é que nem todo rompimento do LCA exige cirurgia. Em algumas situações, é possível adotar uma abordagem conservadora, com foco em fisioterapia, fortalecimento muscular e acompanhamento médico. Neste artigo, você vai entender quando isso é possível — e quando a cirurgia se torna o caminho mais seguro.
Lesão parcial ou total: isso faz diferença
O primeiro ponto importante é o tipo de lesão:
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Lesões parciais (apenas parte do ligamento foi comprometida) podem responder bem a tratamento conservador.
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Lesões totais, especialmente quando causam instabilidade no joelho, têm maior indicação cirúrgica.
Por isso, o exame físico e a ressonância magnética são fundamentais para definir o melhor caminho.
Quando o tratamento sem cirurgia pode funcionar?
1. Pacientes com rotina mais sedentária
Pessoas que não praticam esportes de impacto ou atividades que exigem muito do joelho podem viver bem sem cirurgia, desde que façam acompanhamento adequado.
2. Lesões parciais sem instabilidade
Se o joelho mantém sua estabilidade e não dá sinais de “falhar”, a reabilitação com fisioterapia pode ser suficiente.
3. Casos em que a cirurgia representa risco elevado
Pacientes com condições clínicas que dificultam uma cirurgia podem iniciar um plano conservador como alternativa.
Como é o tratamento conservador do LCA?
Mesmo sem cirurgia, o tratamento exige disciplina. Ele envolve:
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Fisioterapia com foco em força, equilíbrio e propriocepção
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Exercícios específicos para estabilizar o joelho
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Adaptação das atividades do dia a dia e esportes
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Acompanhamento regular com ortopedista especialista
O objetivo é compensar a função do ligamento com os músculos ao redor e evitar movimentos que possam causar novas lesões.
Quando a cirurgia é inevitável?
Em geral, o tratamento cirúrgico é indicado nos seguintes casos:
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Instabilidade no joelho, mesmo após fisioterapia
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Pacientes jovens e/ou ativos
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Lesões associadas (como menisco e cartilagem)
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Incapacidade de realizar tarefas simples do dia a dia
Nesses casos, a cirurgia oferece melhores resultados a longo prazo.
Conclusão: cada caso é único e merece avaliação individual
Embora muitas pessoas consigam viver bem com uma lesão parcial do LCA sem cirurgia, essa decisão só pode ser tomada com base em exames, sintomas e estilo de vida do paciente.
O acompanhamento com um ortopedista especialista é essencial para definir a melhor abordagem e evitar consequências futuras.
Se você foi diagnosticado com lesão no LCA e está em dúvida sobre operar ou não, agende uma avaliação com um especialista. Uma boa decisão agora pode garantir um futuro com mais qualidade de vida e segurança.
